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Oporto

  • Foto do escritor: Mafalda Wilton Correia
    Mafalda Wilton Correia
  • 17 de set. de 2017
  • 1 min de leitura

Agora que os dias ficam mais frios e as folhas das árvores começam a cobrir o chão, posso falar dos dias de calor extremo que passei na segunda capital portuguesa.

Esta não foi a primeira vez que fui ao Porto, mas foi a primeira vez que tive de organizar uma viagem da cabeça aos pés. Decidir o que fazer e o que não fazer, como ir, onde ficar, e o mais importante para uma esquisita como eu, onde comer.

Tirando a fila interminável para entrar na livraria Lello que me pôs os nervos em franja e a questionar se valeria mesmo a pena, as restantes horas dos quatro dias que passei na cidade Invicta correram ainda melhor do que as minhas elevadas expectativas. Até o calor que senti ao subir da ribeira à Baixa foi suportável.

Vi tudo o que queria e ainda mais, cansei-me e descansei-me durante dia e noite, e comi tudo de bom que me tinham para oferecer. Não me vou estender a falar do itinerário completo da viagem, mas posso informar que se precisarem de sugestões de sítios de comida boa e acessível, para gente esquisita e não esquisita, podem falar comigo.

Como em todas as viagens, os dias pareciam intermináveis mas infelizmente apenas pareciam e não o eram. O regresso para casa foi o mais melancólico que alguma vez tive, mas fez-me querer reviver a experiência de organizar o meu roteiro noutras cidades fora de Portugal.

Até posso, ou não, ter feito download da aplicação do Booking para poder sonhar um pouco mais enquanto a minha carteira olha para mim ainda ressacada.

 
 
 

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