amesterdão
- Mafalda Wilton Correia
- 10 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
Um concerto levou-me a Amesterdão e eu aceitei a boleia. Seria crime estar tão perto e não passar por esta cidade que parece andar na boca de toda a gente. Apesar de a ter visitado por apenas dois dias, foram dias muito bem preenchidos e aproveitados.
O museu de Van Gogh foi uma paragem obrigatória e correspondeu a todas as excelentes expectativas que já tinha. Recomendo que vão com tempo e que, se possível, comprem o audio guide que o museu oferece, de modo a realmente mergulharem na arte do pintor holandês de uma forma mais interativa. Apesar da grande seleção de quadros, fiquei desiludida por não ver o Starry Night, que terá de ficar para outra viagem (raio do MOMA). Algumas fotografias dos quadros no fim do post.
A casa de Anne Frank foi o segundo "museu" a visitar e para qualquer pessoa interessada em história, a visita a esta casa é essencial. Os audio guides vêm com o preço do bilhete e à medida que se anda pelo edifício vai-se ouvindo contexto histórico da altura e excertos do diário que Anne escrevia no anexo secreto. Ao entrar-se no anexo o audio guide pára e o silêncio toma conta de nós enquanto tentamos reconstruir o que seria viver com medo e esperança naquelas pequenas divisões. Apesar de achar um marco importante para a reconstrução da história, ao ir embora olhei de relance para a gift shop, e fez-me alguma comichão como é que são capazes de vender postais e magnéticos com a cara de uma menina que sofreu na pele um acontecimento tão terrível como o Holocausto.
Apesar das visitas culturais terem ficado por aí, ainda houve tempo para ver a cidade. Enquanto lá passeava entre os canais que encantam qualquer um, apercebi-me do porquê de toda a gente falar tão bem desta cidade. Por outro lado, ao visitar o Red Light District pensei no porquê de ninguém falar dos problemas que ainda lá estão enraizados. Amesterdão é lindíssimo e com imenso para ver e descobrir. Mas ainda assim, fui embora a pensar se a sua fama não terá sido um pouco subestimada nos últimos tempos.














Algumas fotografias que tirei (à socapa) no museu de Van Gogh:







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